sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Atletismo na 6ª e 7ª séries





Iniciei os conteúdos nessa semana que termina. Optei por fazer um recorte histórico das modalidades de atletismo, trazendo a origem das modalidades ligada à sobrevivência do ser humano por meio de tarefas motoras:

A Origem do Atletismo

Nos tempos antigos, os seres humanos precisavam de algumas habilidades para sobreviver (correr, saltar, arremessar e lançar). Com o passar do tempo, iniciaram disputas entre eles para descobrir quem era o melhor em determinada tarefa, aprimorando suas habilidades e conseguindo benefícios individuais.

Dessas disputas, surgiram os jogos, e assim, as modalidades do Atletismo, tido como o esporte fundamental, cuja prática é a que possui registros mais antigos. Dentre as modalidades do Atletismo, podemos citar Corridas, Saltos, Arremesso e Lançamentos, além das Provas Combinadas.

Com a assimilação dessas informações, trouxe a prática para exemplificar do que estávamos falando. Nas sextas, criamos situações em que correr fosse necessário (brincadeiras de pega, estafetas de correr e voltar, transposição de obstáculos). Já nas sétimas séries, o movimento de arremessar e lançar possui uma diferença sutil que as atividades tornaram mais concreta, além de exercitar o padrão motor das modalidades que serão vistas mais especificamente ao longo das próximas aulas. As atividades realizadas em arremessos e lançamentos foram: um boliche adaptado no qual os alunos escolhiam uma das bolas disponíveis (grandes, pequenas, pesadas, leves etc.) para tentar derrubar os cones; depois, com uso de bambolês, realizar um lançamento para encaixá-los nos cones (como na brincadeira de argolas); o arremesso de bolas na cesta de basquete; o lançamento de bolas na medicine ball (bola de 3kg), na proposta de um jogo em que o objetivo era movê-la acertando as outras bolas até que ultrapassasse a linha do adversário - esta última proposta foi bem aceita pelos alunos das 3 salas -, marcando um ponto.

No retorno à sala, pedi que anotassem algumas informações básicas sobre as modalidades como a organização em provas, regras básicas etc. De ruim, ficou a baixa participação das meninas nas corridas, talvez a alternativa seja dividir dois espaços, cada um para um gênero, já que as meninas pareceram encabuladas em participar junto aos garotos.

Abraços a todos! Continuem prestigiando a LUDocência, deixem seus comentários!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A volta

Sim, as aulas na escola voltaram. Muita expectativa para saber, afinal, quem seriam meus alunos no primeiro ano em que eu poderia continuar na mesma escola do ano anterior. E a grata surpresa foi encontrar muitos deles de novo, nas cinco salas pelas quais estarei responsável em 2011.

6ªE: uma mistura das 5ª do ano anterior, alunos de nível mediano e alguns que dão certo trabalho. Algumas figurinhas carimbadas... Fiquei imaginando se não devia ter pego a 6ªA, mas gosto dos desafios!

6ªF: Alunos defasados na idade, em sua maioria. Uma turma que não aparenta ser difícil, porque não permite que sobressaiam perante os mais novos pelo equilíbrio da faixa etária.

7ªA: Selecionada. Muitos alunos que mostraram interesse durante a maior parte do ano, com potencial.

7ªB: Maioria de meninos na sala. Reencontrei algumas peças raras, mas nada que dificulte demais.

7ªC: A única sala da tarde. Fora minha dificuldade em trabalhar logo depois do almoço, tudo vai ser numa boa.

A sensação de reencontrar alunos do ano anterior é qualquer coisa de tranquilizante. Passa a ideia de que eles já sabem como é a maneira de estudar Educação Física, já conhecem mais a respeito do processo. No diagnóstico que apliquei, ficou clara a impressão de grande parte depois de 2010: Educação Física é aula e conhecimento, sim, não é só bate bola.

Já ganhei motivação pra 2011. O combustível eles me fornecerão a cada experiência bem sucedida. Em breve, novos e frequentes relatos da LUDocência em ação na escola. Postagens semanais toda sexta-feira, fiquem de olho. Abraços a todos!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Todos juntos no jogo


O título parece algum tipo de demagogia barata, mas é da mesma série dos outros dois posts anteriores (links: Como deve ser um bate bola recreativo? e O adulto quer brincar e jogar!).

Não deixa de ser relevante comentar que estas observações a respeito do meu trabalho no SESC são possíveis justamente porque é nesta instituição que as atividades acontecem. É óbvio que, caso fossem aplicadas em um ambiente diferente, construído por valores e missões diferentes, tudo mudaria radicalmente e este ideal em que me basearei no texto, deixaria de existir.

Vamos ao que interessa. Não fazem duas semanas, um aluno novo de uma das aulas de esporte que ministro parecia de certa forma incomodado em alguns exercícios. Em uma ocasião, alegou estar sentindo dores na mão e preferiu ficar de fora da última parte, quando é comum dividirmos equipes para um jogo. Me aproximei para saber se estava tudo bem, descobri que o problema nunca tinha sido a mão e sim a má recepção de alguns alunos mais antigos na turma, que reclamavam do desempenho do "novato".

Aproveitei a deixa e reforcei junto ao grupo no fim da aula que era importante cultivarmos um ambiente agradável, onde todos se sentissem bem para aprender. Ainda deixei claro que a ajuda de quem tinha mais experiência nas aulas seria muito legal para os que estavam chegando.

Uma semana depois, a aula termina e vejo o mesmo aluno de antes saindo sorridente. Pergunto:
- E aí? Como está o ambiente agora?
- Mudou 100%, ótimo! (segue um cumprimento daqueles modernosos, com tapinha e soquinho)

Nesta turma, adultos jovens, solteiros, casados, quarentões, adolescentes, brancos, negros, homens, mulheres... Sem grande pressão, conseguiram uma situação de bom entendimento perante as diferenças, onde as críticas e reclamações deram lugar ao incentivo e orientação.

Fico feliz por ver o que posso ajudar a transformar com meu trabalho. Abraços a todos!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O adulto quer brincar e jogar!


Da mesma série do post anterior, sobre minhas observações de trabalho no SESC.

Na unidade em que trabalho, são oferecidas aulas de esporte para adultos. Uma vez que a demanda em participar dessas atividades é grande, fica fácil definir que o adulto ainda sente aquela mesma necessidade da criança em estar jogando, de ingressar em uma atividade de jogo/brincadeira.

Isto ocorre mesmo havendo espaços como os citados na semana passada, os horários de recreação. As aulas de esporte são uma alternativa considerada ideal por alguns motivos: o grupo fixo de pessoas, o alinhamento de expectativas quanto ao nível de exigência de desempenho na aula e um espaço fixo no qual sempre se terá espaço para jogar.

Assim, dentre as divisões e turmas existentes (nas modalidades e no nível de jogo), cada um procura o que mais lhe agrada e busca um espaço para praticar seu esporte favorito. Não preciso dizer que os dias mais esperados são as aulas sem exercícios ou atividades, nas quais as equipes são divididas e eles apenas jogam entre si, sempre com um caráter descontraído, uma brincadeira de adultos muito sadia (em todos os aspectos).

No fim, eis que o Serviço Social cumpre com diversas funções e a gente dá valor em uma instituição como o SESC (e eu elogio também porque é quem paga a maioria das minhas contas atualmente!! Vai que algum gerente ou conselheiro tropeça por aqui e me surpreende descendo a lenha??).

Abraços a todos!
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